
O setor de arroz brasileiro vive um momento de tensão: enquanto o Brasil celebra uma supersafra histórica de grãos, o arroz, alimento estratégico na cesta básica, o mesmo também enfrenta uma crise grave, com queda de produção e rentabilidade para os produtores. No Rio Grande do Sul, que responde por mais de 70% da produção nacional, a área plantada deve recuar até 10%, segundo dados do Irga, justamente porque os custos de produção ultrapassam largamente o valor recebido pela saca.
Em paralelo, a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) lançou a campanha “Arroz Combina” para estimular o consumo interno. A iniciativa visa destacar os benefícios nutricionais do arroz brasileiro e combater desinformações como por exemplo, a ideia equivocada de que ele contribui para a obesidade. A campanha, que contará com a participação de influenciadores e um site dedicado, também busca reforçar o valor cultural do grão e aproximá-lo do consumidor.
Além disso, a Abiarroz tem atuado para abrir novos mercados e exportar os excedentes da produção. Essa estratégia ajuda a sustentar a cadeia orizícola brasileira, especialmente em momentos de baixo consumo interno. Paralelamente, a entidade defende reformas estruturais, como a tributária, para reduzir os custos de produção e tornar o arroz nacional mais competitivo frente aos importados.
Apesar da pressão sobre os produtores, o Brasil segue como um player relevante no mercado internacional de arroz. Para equilibrar a oferta interna e garantir a sustentabilidade financeira do setor, a exportação ganha ainda mais importância. No entanto, o cenário externo também impõe desafios: o arroz brasileiro enfrenta forte concorrência de mercados asiáticos, que operam com preços mais baixos e grande volume.
Por isso, a busca pela abertura de novos destinos e o fortalecimento das estratégias de promoção internacional tornam-se essenciais para manter a competitividade e assegurar rentabilidade. Nesse contexto, empresas de comércio exterior como a Efficient Comex desempenham um papel estratégico ao apoiar a indústria brasileira na expansão global, conectando o arroz nacional a novos compradores e fortalecendo toda a cadeia produtiva.
FONTE: https://planetaarroz.com.br/