A China surpreendeu o mercado internacional ao adquirir uma quantidade atípica de soja brasileira nos primeiros dias desta semana. Foram compradas ao menos 40 cargas do grão, somando mais de 2,4 milhões de toneladas — volume equivalente a quase um terço do que o país asiático costuma processar mensalmente. As entregas estão previstas, em sua maioria, para os meses de maio, junho e julho, refletindo uma estratégia clara diante do recrudescimento das tensões comerciais com os Estados Unidos.
O movimento ocorre em resposta às novas tarifas de importação impostas pelo governo norte-americano. Donald Trump fixou alíquotas de até 145% sobre produtos chineses, o que motivou uma retaliação imediata de Pequim: as taxas sobre produtos dos EUA foram elevadas de 84% para 125%. Diante da impossibilidade econômica de manter as compras do parceiro tradicional, a China voltou-se com força ao mercado brasileiro, reforçando ainda mais a sua dependência da soja do Brasil.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda internacional pela soja brasileira já dava sinais de expansão desde o fim de março, com o aumento das negociações no mercado spot. Além de representar uma oportunidade econômica para o agronegócio brasileiro, esse cenário consolida o Brasil como fornecedor estratégico e confiável em meio a incertezas geopolíticas.
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